Estudo aponta em qual região a qualidade do ar é pior em Belo Horizonte

A Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) divulgou os dados mais recentes sobre a qualidade do ar na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), São José da Lapa apresenta os piores índices de qualidade do ar na Região (RMBH), com concentrações de partículas finas (PM2.5) chegando a 56 µg/m³, quase quatro vezes acima do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (15 µg/m³).

A OMS recomenda os seguintes limites de concentração para esses poluentes:

• Para PM2,5: Média de 24 horas: 15 µg/m3
• Para PM10: Média de 24 horas: 45 µg/m3

Por outro lado, localidades como Betim têm registrado qualidade do ar predominantemente boa, com estações em Alterosa, Cascata e Petrovale indicando baixos níveis de material particulado, dentro dos padrões considerados seguros para a saúde.

Veja abaixo a tabela com os dados entre os dias 19 a 25 de janeiro.

Pior Qualidade do Ar

De acordo com os dados da FEAM, São José da Lapa, especificamente na região do Centro , apresentou a pior qualidade do ar na última semana. A classificação foi “Moderada”, com um índice de 56, indicando que pessoas sensíveis, como crianças, idosos e indivíduos com problemas respiratórios, podem sentir efeitos adversos. A presença de atividades industriais intensas e o tráfego de veículos contribuem para esse cenário.

Melhor Qualidade do Ar

Por outro lado, a melhor qualidade do ar foi registrada em Belo Horizonte, no Centro (Av. do Contorno), com um índice de apenas 1 e classificação “Boa”. Outras localidades da RMBH, como Ibirité (Cascata e Piratininga), também apresentaram índices baixos, dentro dos padrões considerados seguros pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os dados disponibilizados pelo Ministério do Meio Ambiente - MMA, por meio do aplicativo MonitorAr, são de responsabilidade da fonte responsável.